quarta-feira, 21 de julho de 2010

Orkut no Brasil vai acabar?


Recebi um email do AdNews na minha caixa postal, com uma lista de notícias. A primeira delas dizia:
Problemas com Justiça podem fechar Orkut no Brasil"
Cliquei e encontrei uma nota do IDG Now, cuja manchete original é:
Eu nunca gostei do Orkut. Eu nunca usei o Orkut pra valer. A primeira conta que abri ficou trancada. Perdi a senha e não me interessei em usá-la. Abri outras contas quando estava no Pânico, para encontrar usuários para as transmissões ao vivo via Skype. Usei minha conta também para pesquisar, muitas e muitas vezes. Foi assim que fiz o vídeo "O Nome Já Diz", premiado no Festival do Minuto.
O Orkut parecia uma boa ideia. Deu muito certo no Brasil. Os brasileiros se apaixonaram pelo Orkut e por todas as possibilidades que ele trouxe. Por ser tão populoso, o Orkut é fonte importante de análise e pesquisa, em muitos sentidos e para diferentes fins. Por que então eu nunca consegui gostar do Orkut de verdade?
Por causa da maledicência. Da perversidade. Há algo de vil no Orkut, como se fosse o pior lado de todos nós, uma coisa diretamente ligada ao anonimato.
Ninguém faz elogios de forma anônima. Ninguém usa o anonimato para fazer o bem. Quando a pessoa entra de forma escusa, secreta ou disfarçada, em geral é pra falar mal, xingar, denegrir, destruir alguém. Não é fofoquinha light, não é comentário infantil sobre , é coisa pesada mesmo. Também não acho que tenha sentido falar mal das pessoas que estão no Orkut, porque todos nós estamos lá. De alguma forma o ambiente criado no Orkut propicia esse tipo de atitude.
De acordo com o site Consultor Jurídico, "O Google tem cerca de 1,5 mil ações judiciais no Brasil e a maioria é relativa ao conteúdo do Orkut. Em praticamente metade dos casos julgados, a Justiça considerou a empresa culpada por ser responsável pelo conteúdo das páginas."
Talvez nem seja assim como estou descrevendo, já que não tenho conhecimento ou vivência para falar. Mas tem algo ali que não 'me vai'. É o ambiente. Sabe quando você entra num lugar e não se sente bem? Eu não me sinto bem no Orkut. E, a julgar pelas notícias que leio, não sou a única.
O Orkut pode não acabar no Brasil, mas certamente está perdendo força.

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