domingo, 29 de agosto de 2010

Em busca do Tomate perdido.






Parecia uma tarde qualquer. As mesmas coisas e as mesmas rotinas, a avenida estava um tanto movimentada. Ninguém ao menos imaginava o que iria acontecer. Não era uma das mais importantes avenidas de Sertãozinho, mais sim uma das principais vias de ligação Coabh 3 e Conjunto Habitacional Doutor Ulisses Guimarães Silveira.

Jarilene pediu suas contas na Organização Mundial D1-nacional, ela recebeu uma ´´ Nota Preta ´´ pela venda das ações da empresa e decidiu curtir a vida, gastando muito.

- Ai, eu quero gastar!

Foi nessa ocasião que ela decidiu ir ao mercado fazer sua despesa mensal.

- Eu vou pegar uma lata destas...

- Como esta barato!

Horas Depois...

Dona Jarilene estava passando suas mercadorias no caixa.

- Deu 950$, Cheque ou Dinheiro?

- Dinheiro.

- Nota fiscal Paulista?

- Parada! Senhora jarilene, esta detida, sua assassina.

- Como é que é? Você sabe com quem esta falando?

- Sim você é uma assassina esterionataria. Sua vaca.

Jarilene desesperada pegou uma lata de extrato de tomate e saiu correndo pela Avenida Antonio Paschoal.

- Ah, eu vou ficar musculosa.

- De repente o celular toca: ó neném, ó neném, ó neném óoó neném.

- Alô, fala logo estou levando o extrato de tomate como conbinado para nossa grande macarronada de verão.

- Vai ser uma delicia [Tum.. Tum... Tum...]

- Parada, Jarilene, você esta cercada!

- Oh may good! Eu me rendo. Estou triste por ser pobre e ter forjado a diretoria do D1-nacional e a venda de suas ações. Mas só assim conseguiria este extrato de tomate.

- Estou emocionado com sua coragem e a admiro muito e não vou prendê-la. Sabe por quê?

- Não.

- Sou leãozinho e você é o grande amor da minha vida.

- Leãozinho... Você?

- Sim, vou deixá-la ir.

- Não, fique eu também lhe...

- Me ama?

- Sim eu o amo.

- Mas Jarilene não sinto mais o que sentia anos se passaram desde quando dávamos voltas na Praça 21 de Abril e tomávamos sorvete olhando as estrelas. Mas agora chega.

- Não me abandone, eu o amo.

O guarda se virou e entrou em sua viatura e partiu abandonando sua felicidade, seu grande amor. Foi assim que ele pegou a mesma avenida de sempre se relembrando de todo seu amor, mais feliz, por tê-la ajudado. Tendo a única certeza: Tudo iria passar menos o seu amor.





Carlos César Martins

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