domingo, 29 de agosto de 2010
Em busca do Tomate perdido.
Postado por
plantao de informaçao
às
06:46
Parecia uma tarde qualquer. As mesmas coisas e as mesmas rotinas, a avenida estava um tanto movimentada. Ninguém ao menos imaginava o que iria acontecer. Não era uma das mais importantes avenidas de Sertãozinho, mais sim uma das principais vias de ligação Coabh 3 e Conjunto Habitacional Doutor Ulisses Guimarães Silveira.
Jarilene pediu suas contas na Organização Mundial D1-nacional, ela recebeu uma ´´ Nota Preta ´´ pela venda das ações da empresa e decidiu curtir a vida, gastando muito.
- Ai, eu quero gastar!
Foi nessa ocasião que ela decidiu ir ao mercado fazer sua despesa mensal.
- Eu vou pegar uma lata destas...
- Como esta barato!
Horas Depois...
Dona Jarilene estava passando suas mercadorias no caixa.
- Deu 950$, Cheque ou Dinheiro?
- Dinheiro.
- Nota fiscal Paulista?
- Parada! Senhora jarilene, esta detida, sua assassina.
- Como é que é? Você sabe com quem esta falando?
- Sim você é uma assassina esterionataria. Sua vaca.
Jarilene desesperada pegou uma lata de extrato de tomate e saiu correndo pela Avenida Antonio Paschoal.
- Ah, eu vou ficar musculosa.
- De repente o celular toca: ó neném, ó neném, ó neném óoó neném.
- Alô, fala logo estou levando o extrato de tomate como conbinado para nossa grande macarronada de verão.
- Vai ser uma delicia [Tum.. Tum... Tum...]
- Parada, Jarilene, você esta cercada!
- Oh may good! Eu me rendo. Estou triste por ser pobre e ter forjado a diretoria do D1-nacional e a venda de suas ações. Mas só assim conseguiria este extrato de tomate.
- Estou emocionado com sua coragem e a admiro muito e não vou prendê-la. Sabe por quê?
- Não.
- Sou leãozinho e você é o grande amor da minha vida.
- Leãozinho... Você?
- Sim, vou deixá-la ir.
- Não, fique eu também lhe...
- Me ama?
- Sim eu o amo.
- Mas Jarilene não sinto mais o que sentia anos se passaram desde quando dávamos voltas na Praça 21 de Abril e tomávamos sorvete olhando as estrelas. Mas agora chega.
- Não me abandone, eu o amo.
O guarda se virou e entrou em sua viatura e partiu abandonando sua felicidade, seu grande amor. Foi assim que ele pegou a mesma avenida de sempre se relembrando de todo seu amor, mais feliz, por tê-la ajudado. Tendo a única certeza: Tudo iria passar menos o seu amor.
Carlos César Martins
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